sábado, 16 de outubro de 2010
evandro36.wordpress.com
Não, não vou abandonar o ins-pirado, palco de tantas locupletações... jamais faria isto, é um arquivo vivo, que vira e mexe leio e releio, quem fui... como fui.... etc.
Mas, devido a falta de tempo (pois realmente esta saudosa rotina graças a Deus, toma tempo) prefiro por hora, dar avante na idéia projetada no "wordpress", até porque, demanda tão somente de fotos (coisa que gosto muito) e das opiniões registradas.
Mas vira e mexe, ei de escrever, inclusive sobre tal experiência "foto-blogástica", que aliás, somente vem corroborar uma fantástica DOutrina pré-existente.
Vamos a la plaia!!!
Sinceras Saudações,
Evandro
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
O penúltimo e o último
A todos que aqui conviveram, seja pelo tempo que foi, desculpe os desgostos causados, em conversas polêmicas, ou pela visão muitas vezes utópica das coisas... minha velhice e descrença, sei lá, qualquer coisa que os desagradou, que esperavam outra atitude, me desculpem mesmo, vocês sempre moraram no meu coração (e mesmo que ele não fosse teimoso, rs).
"DESPEDIDAS
...
Breves foram os meus dias entre vós, e ainda mais breves as palavras que
preferi.
Mas se acaso a minha voz desaparecer dos vossos ouvidos e o meu amor se
desvanecer na vossa memória, então eu voltarei.
E com um coração mais rico e a boca mais virada para o espírito eu falarei.
Sim, eu voltarei com a maré, e, embora a morte me possa esconder e o grande silêncio envolver-me, na mesma procurarei a vossa compreensão.
E não será em vão essa procura.
Se aquilo que eu disse é verdade, essa verdade revelar-se-à claramente e em palavras mais perceptiveis para o vosso pensamento.
Vou com o vento, povo de Orfalés, mas não vou no vazio, e se este dia não é o preenchimento dos vossos desejos e do meu amor, então deixai que seja uma promessa para outro dia.
As necessidades do homem mudam, mas não o seu amor, nem o desejo de que o seu amor satisfaça as suas necessidades.
Ficai a saber que, do grande silêncio, eu voltarei.
A neblina que se desvanece de madrugada, deixando o orvalho nos campos, erguer-se-à e juntar-se-à numa nuvem que caíra como chuva.
E eu tenho sido como a neblina.
A vida, e tudo o que vive, é concebido no nevoeiro e não no cristalino.
E quem sabe que o cristalino não é senão o nevoeiro em decadência?
É isto que eu gostaria que recordasseis quando vos lembrardes de mim.
Que aquilo que parece mais fraco e débil em vós é o mais forte e mais determinado.
Não foi a vossa respiração que erigiu e fortaleceu a estrutura dos vossos ossos?
...
Este dia chegou ao fim.
Fecha-se sobre nós como o nenúfar sobre o seu próprio amanhã.
Aquilo que nos foi dado aqui, conservaremos, e se não for suficiente, então teremos de nos juntar novamente e estender as mãos ao doador.
Não vos esqueçais que voltarei para junto de vós.
Um pouco de tempo e juntarei espuma e pó para outro corpo.
Um pouco de tempo, um momento de descanso sobre o vento e outra mulher me trará dentro de si.
Adeus a vós e à juventude que passei convosco. Foi só ontem que nos encontrámos num sonho.
Cantástes para mim na minha solidão, e dos vossos desejos construí uma torre no céu.
Mas agora o nosso sono voou e o nosso sonho chegou ao fim e já não é aurora.
O meio dia está sobre nós e o nosso meio despertar tornou-se pleno dia e devemos separar-nos.
Se no crepúsculo da memória nos encontrarmos mais uma vez, voltaremos a
falar e cantareis para mim uma canção mais profunda.
E se as nossas mãos se voltarem a tocar noutro sonho, construiremos outra
torre no céu.” (O Profeta)
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
El Amor
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor."
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Observações
Mais uma noite, uma noite de bar, no mesmo bar propriamente dito, ... pra rever meus velhos amigos, e encontrei somente o grande Sr. Dr., que ainda me deixou desfrutar de sua companhia, e o bem-humorado Zé, grandes pessoas....
E eles foram embora.... mas a hora era curta ainda sabe?! Não tinha o peso ideal...
Os olhos, olhos incessantes buscavam, buscavam... e nada encontraram, a não ser a loucura alheia, servida a golpes duros, um inocente... “Tudo beleza?” desencadeia divagações, nulas, mas divagações.
...mas enfim, cansa mesmo é esta falta de eco, de alguém que vai de uma forma ou de outra dar uma substância, seu amor, naquela pitada de vida... e compartilhar no seu âmago, de um sabor Divino, de eco e ressonância.
... e uma gigantesca interrogação passa a acompanhar, do que foi, do que se sentiu afinal... pois tudo nunca foi tão claro, fiel e profundo, embora... agora..., tão escuro e estranho, "posso pensar que foi tudo sonho" ?!
Daí fica assim, meio difícil, meio desafiador.... e a cada tempo, um Universo se abre, para mostrar as possibilidades pessoais, e tudo se engrandece, e embora só, vibra algo salutar, mais Vida, mais esperança, no desconhecido (pois do que conhecia... desconheço).
Mas é um discurso, sem repeteco, pode existir até um vácuo, uma vírgula talvez, mas encerra aí sua trajetória, sempre assim...
...sem eco.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Náufrago
Foi isto que a personagem aprendeu, aprendeu a ter paz. Sem ego, sem apego, sem disputa, sem vaidade...
quarta-feira, 7 de abril de 2010
07
os 07 Raios da Luz Sem Fim;
o "7º Céu";
os 07 Arcanjos do Trono de Deus;
os 07 degraus da escada de Jacob referidos na Bíblia que representam os 07 Planetas Sagrados com Aura astro-etérea da ascenção astrológica por onde temos que passar até chegar à Perfeição...
Na terra, temos:
as 07 cores do arco-íris;
os 07 dias da semana;
as 07 notas musicais;
as 07 artes;
os 07 'chakras' do corpo humano;
os 07 grupos de vértebras;
os 07 orifícios no crânio;
as 07 virtudes humanas;
os 07 pecados capitais;
os 07 anos de idade para cada fase da mudança de personalidade; e etc.
Enfim, se estivermos atentos, veremos que tudo se processa no Universo dentro dum ritmo Septenário.
Pois bem, 07 também são as chamadas "Sete Estâncias do Livro Secreto de Dzyan" (http://www.levir.com.br/teosofia133.php) sintetizados no trabalho magnânimo e singular da "escritora" Helena P. Blavatsky, volume I "Cosmogênese", da sua obra "A Doutrina Secreta", e que em minha homicida síntese, pode-se dizer... que prescreve os 07 passos do Universo... ou melhor, o passo antes do primeiro passo, do antes do "nada" até toda a criação e sua finalidade, oculta.
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Os fatos e seus tempos
quarta-feira, 31 de março de 2010
(reedição, porque? é que tá repetindo...graças a Deus!!!
SEGUNDA-FEIRA, 29 DE SETEMBRO DE 2008
Uma visão desmascarada da Realidade
Impossível antever suas ações, seus mais intrigados motivos. Mas pela natureza das coisas e tendências inevitáveis, vislumbramos certos horizontes possíveis, não chegando isto a ser um pecado mortal (talvez quase isto).
É meio óbvio, frise-se "meio óbvio" que o futuro se apresente como uma incógnita indecifrável. Mas acredito que algum controle, ou melhor, alguma percepção real pode ser possível, pois vinculada ao livre-arbítrio, exista em ação uma energia evolutiva, nos possibilitando atingir horizontes mais elevados, agindo com mais possibilidade do "Eu" (livre, sereno e capaz).
Falo daquelas situações em que nós sabemos que precisam se resolver um dia, da obviedade existente no íntimo de cada um, de que certas escolhas e ações perdem o sentido logo na medida que insistimos, forçamos, ao invés de reconhecer ali possíveis e frutíferas sementes de Vida e Verdade, seja em atitudes omissivas ou ativas que sabemos ser o único caminho.
Mas as vozes do Destino não se calam somente quando deixamos de reconhecer seus recados, porque embora a sussuros, age sem pressa, calmamente e sem alarde recolhe os restos que deixamos e reprocessam a si mesmas, em novos cânticos a serem cantados nesta imensa Roda Gigante alucinante de nascimentos e mortes.
Um dos caminhos para tal melhor conduta do destino, acredito iniciar-se na descoberta do que invariavelmente é efêmero e superficial, carnal e passageiro. Tal possibilidade pode consistir em si a premissa primeira para efetivo cumprimento de nossas possibilidades mais Divinas.
Agora com maior capacidade, venho me convencendo do quão alucinado permaneci vivendo numa louca projeção mental (ofuscando sempre a melhor realidade), projeção esta embasada tão somente pelas minhas próprias carências, buscas, fadada ao fracasso existencial e desperdício de uma vitalidade que poderia ser infinitamente mais útil.
Até então me subjuguei demasiado, sucumbi a prazeres e vícios, também colhi toda sorte de acontecimentos frutos desta febre, por não ter até agora me dado a chance de perceber na passagem da minha vida, ela própria passando... sem complicações, simples e verdadeiramente feliz, porém até então inalcançável pelas minhas doenças d'alma, sem expectativas.
Cego entre cegos.
Mas basta. Vou contar de outra coisa, contar da postura prática e infalível da verdade por si só.
Seja o que for, além de nossa mente e todo o mundo que se criou a partir daí, existe uma realidade incomensurável, intocável, alavancada pela Natureza e para seu próprio e justo desfecho, para sua continuidade Universal.
Deste ponto, desta máxima de que tudo existe e nada existe ao mesmo tempo, as ações livres desta prisão coletiva, tendem a começar a ser guiadas por outras forças, frutos da nossa própria Racionalidade, que uma vez libertada desta hipnose coletiva, começa a dar os primeiros passos rumo a horizontes mais longos.
Mas confessada minha próxima intenção (de ficar cada vez mais louco ainda, rsrs...), encerro esta primeira introdução, ao que poderá a ser, quem sabe um dia, um esboço de alguma estória mais concreta e paupável, por enquanto... vou deixando a vida correr...
Evandro Gomes Batista