quinta-feira, 29 de junho de 2006

Vamos filosofar?

Para que FILOSOFAR? Que diabos tenho que me preocupar em rompar paradigmas se seria muito mais natural a continuidade pacífica dentro deste sistema que "funciona" a tanto tempo? Porque questionar questões espirituais, culturais e existenciais se desde sempre as coisas funcionam assim?

Eu não sei exatamente... mas sei que o fogo que me queima e arde é que me anima a buscar a Verdade por trás das minhas próprias pseudo-verdades e cominho é este, filosofar...

E para aqueles que inciam a melhor busca, segue uma definição do termo e logo abaixo uma interessante manifestação de sua importância para o engrandecimento humano:

"Filosofia do Lat. philosophia <>philosophía, amor ao saber
s. f., ciência geral dos princípios e das causas;
investigação dos princípios essenciais que supõem uma ciência particular;
doutrina filosófica;
razão, sabedoria;
força moral e elevação de espírito com que o Homem se coloca acima dos preconceitos;
amor ao saber."

A IMPORTÂNCIA DA FILOSOFIA

Se abandonar a ingenuidade e os preconceitos do senso comum for útil; se não se deixar guiar pela submissão às idéias dominantes e aos poderes estabelecidos for útil; se buscar compreender a significação do mundo, da cultura, da história for útil; se conhecer o sentido das criações humanas nas artes, nas ciências e na política for útil; se dar a cada um de nós e à nossa sociedade os meios para serem conscientes de si e de suas ações numa prática que deseja a liberdade e a felicidade para todos for útil, então podemos dizer que a Filosofia é o mais útil de todos os saberes de que os seres humanos são capazes.
Autor: Marilena Chaui







O Co-autor

Fomentado por uma fagulha de consciência, bom de se registrar para verdadeira transparência deste que lhes escreve (e porque a verdade é infalível) que se não fosse meu amigo "J" (vulgo, Adauto), talvez ainda estivesse eu a matutar um nome para este "blog" e nada teria ocorrido...

Ontem tentei vários, mas FELIZMENTE sem qualquer êxito, tentei "transcendência" (inspirado por Leonardo Boff, que fala dela de forma sublime no livro "Tempo de Transcendência"), busquei referências mitológicas, religiosas, históricas, enfim.... quando estava ficando louco, ou melhor... pirado, eis que me socorre o "mestre" do pensamento fortuito, porém legítimo e sugere o "ins-pirado".

O mais interessante é que encaixou como uma luva tal nomenclatura, que vem exatamente de encontro com o "norte" filosófico pretendido neste humilde ensaio literário, pois não existe reforma íntima sem "rompimento" de dogmas e "verdades absolutas", o que é visto para a maioria das pessoas como algo meio "maluco-piração". Porém, se minha inspiração é no sentido de se buscar um retorno à Essência e isto invariavelmente acabe me confrontando com o "mundanismo" social e normótica forma de ver as coisas e a si próprio, que me chamem de louco, maluco, PIRADO - pois como diria meu "Ins-Piradaço" amigo... "faz parte do pacote".

E uma vez feita a justiça, que seja iniciada a temporada de caça a nós mesmos, pois nos encontrando, encontraremos os outros e nesta fabulosa compreensão caminharemos como um Só.



quarta-feira, 28 de junho de 2006

A Continuidade do começo...

Como assíduo leitor de diversos gêneros, principalmente questões existenciais contemporâneas ou não, fato é que a idade vai avançando e algumas "relíquias" acabam se perdendo...

Assim, desde a "grande mutação" existencial que sofri a cerca de 02 anos, resolvi registrar toda a confusão do pensamento humano, claro que com base na minha própria confusão... mas não se assustem, embora "confuso" percebe-se algo muito real, principalmente por se tratar de inspirações conscientes de profundos conhecedores da "alma humana", como Siddharta Gautama, Yves Leloup, Nitsche, entre outros.

Expondo-me procuro verbalizar uma "patologia" que senão saudável ao menos compensatória, pois acredito que a busca da Verdade, arvora-se na tentativa da prática do inconsciente - o imutável em nós - e somente com vossa ajuda e troca de "experiências" será possível angariar elementos para uma integralização com o Todo.

É mais ou menos isto... o resto dirá por si só....