segunda-feira, 25 de setembro de 2006

Mensagens do Silêncio

"24 de setembro de 2006.


Um domingo, que começou às 12:30 h. Um dia nublado e incomunicável com meus melhores sentimentos - frise-se - sentimentos.

A sobriedade de conduta correta e conciliadora pela razão exclusiva de se buscar entender o próximo, hoje não tem eco.

Estou novamente só.

E como é maravilhoso sentir-se assim, o laço investigativo sempre é reiteradamente lançado ao se executar a sentença do espírito em busca de si mesmo. E tudo que chega é automaticamente questionado, analisado e racionalizado, de acordo com minhas sensações diante dos fatos. Cansa muito.

Hoje não, estou de trégua, deixar-me quieto com minha mente, para que eu tente aproximar das respostas buscadas e muitas vezes nebulosas pela constante somatória de energias estranhas, inacabadas, conturbadas e egocêntricas das pessoas que me cercaram.

Acho que na verdade o carma alheio e toda a falta de solução das basilares do bom viver, de acordo com a intensidade e forma que me envolvo, sufocam a percepcção da razão, perde-se a nitidez da voz do Ser e facilmente posso mergulhar na frustrante água da maré do auto-engano coletivo e pessoal.

E movido por uma certa compaixão, submeto minhas próprias confusões ao segundo plano da análise e elas se perdem, inacabadas e sem solução.

Assim, fico diante de iminente curto-circuito... até que a própria natureza desperte em mim, o último suspiro vital e necessário d'alma, que venha a guarnecer as forças Racionais, buscand daí uma melhor expectativa e norteado o rumo para o Verdadeiro bem.

Esta noite tive sonhos que reforçam tal estado que me transformo e de forma bastante convincente, ao ponto de não me reconhecer em mim diante daquela suicida tendência e compreensível (até certo ponto) necessidade humana de beber de fontes tortuosas a água que alimenta o Ser.

O mais interessante, é que este "socorro" do além, este bálsamo libertador das garras do mundano, feita de fragmentos da melhor Consciência Divina, sempre se renova em doses cada vez mais abastadas, fazendo com que este excesso tenha que se transpassado. E para isto, para digestão saudável desta carga, digamos, de "energia mental" é que acontece a maravilhosa troca de sensações e energias humanas (em todos os níveis). Assim, a energia se dissipa.... e novamente incorpora-se novas energias alheias, para o começo de outro ciclo do processo Universal de auto-conhecimento, união, paz e transcendência, quem sabe um dia, a nível mundial.

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