SEGUNDA-FEIRA, 29 DE SETEMBRO DE 2008
Uma visão desmascarada da Realidade
Jacareí, 29 de setembro de 2008.
Evandro Gomes Batista
Aguma coisa sempre estará acontecendo no universo dos fatos. E o tempo todo esta "coisa" age, de forma incompreensivelmente harmônica, mas age.
Impossível antever suas ações, seus mais intrigados motivos. Mas pela natureza das coisas e tendências inevitáveis, vislumbramos certos horizontes possíveis, não chegando isto a ser um pecado mortal (talvez quase isto).
É meio óbvio, frise-se "meio óbvio" que o futuro se apresente como uma incógnita indecifrável. Mas acredito que algum controle, ou melhor, alguma percepção real pode ser possível, pois vinculada ao livre-arbítrio, exista em ação uma energia evolutiva, nos possibilitando atingir horizontes mais elevados, agindo com mais possibilidade do "Eu" (livre, sereno e capaz).
Falo daquelas situações em que nós sabemos que precisam se resolver um dia, da obviedade existente no íntimo de cada um, de que certas escolhas e ações perdem o sentido logo na medida que insistimos, forçamos, ao invés de reconhecer ali possíveis e frutíferas sementes de Vida e Verdade, seja em atitudes omissivas ou ativas que sabemos ser o único caminho.
Mas as vozes do Destino não se calam somente quando deixamos de reconhecer seus recados, porque embora a sussuros, age sem pressa, calmamente e sem alarde recolhe os restos que deixamos e reprocessam a si mesmas, em novos cânticos a serem cantados nesta imensa Roda Gigante alucinante de nascimentos e mortes.
Um dos caminhos para tal melhor conduta do destino, acredito iniciar-se na descoberta do que invariavelmente é efêmero e superficial, carnal e passageiro. Tal possibilidade pode consistir em si a premissa primeira para efetivo cumprimento de nossas possibilidades mais Divinas.
Agora com maior capacidade, venho me convencendo do quão alucinado permaneci vivendo numa louca projeção mental (ofuscando sempre a melhor realidade), projeção esta embasada tão somente pelas minhas próprias carências, buscas, fadada ao fracasso existencial e desperdício de uma vitalidade que poderia ser infinitamente mais útil.
Até então me subjuguei demasiado, sucumbi a prazeres e vícios, também colhi toda sorte de acontecimentos frutos desta febre, por não ter até agora me dado a chance de perceber na passagem da minha vida, ela própria passando... sem complicações, simples e verdadeiramente feliz, porém até então inalcançável pelas minhas doenças d'alma, sem expectativas.
Cego entre cegos.
Mas basta. Vou contar de outra coisa, contar da postura prática e infalível da verdade por si só.
Seja o que for, além de nossa mente e todo o mundo que se criou a partir daí, existe uma realidade incomensurável, intocável, alavancada pela Natureza e para seu próprio e justo desfecho, para sua continuidade Universal.
Deste ponto, desta máxima de que tudo existe e nada existe ao mesmo tempo, as ações livres desta prisão coletiva, tendem a começar a ser guiadas por outras forças, frutos da nossa própria Racionalidade, que uma vez libertada desta hipnose coletiva, começa a dar os primeiros passos rumo a horizontes mais longos.
Mas confessada minha próxima intenção (de ficar cada vez mais louco ainda, rsrs...), encerro esta primeira introdução, ao que poderá a ser, quem sabe um dia, um esboço de alguma estória mais concreta e paupável, por enquanto... vou deixando a vida correr...
Impossível antever suas ações, seus mais intrigados motivos. Mas pela natureza das coisas e tendências inevitáveis, vislumbramos certos horizontes possíveis, não chegando isto a ser um pecado mortal (talvez quase isto).
É meio óbvio, frise-se "meio óbvio" que o futuro se apresente como uma incógnita indecifrável. Mas acredito que algum controle, ou melhor, alguma percepção real pode ser possível, pois vinculada ao livre-arbítrio, exista em ação uma energia evolutiva, nos possibilitando atingir horizontes mais elevados, agindo com mais possibilidade do "Eu" (livre, sereno e capaz).
Falo daquelas situações em que nós sabemos que precisam se resolver um dia, da obviedade existente no íntimo de cada um, de que certas escolhas e ações perdem o sentido logo na medida que insistimos, forçamos, ao invés de reconhecer ali possíveis e frutíferas sementes de Vida e Verdade, seja em atitudes omissivas ou ativas que sabemos ser o único caminho.
Mas as vozes do Destino não se calam somente quando deixamos de reconhecer seus recados, porque embora a sussuros, age sem pressa, calmamente e sem alarde recolhe os restos que deixamos e reprocessam a si mesmas, em novos cânticos a serem cantados nesta imensa Roda Gigante alucinante de nascimentos e mortes.
Um dos caminhos para tal melhor conduta do destino, acredito iniciar-se na descoberta do que invariavelmente é efêmero e superficial, carnal e passageiro. Tal possibilidade pode consistir em si a premissa primeira para efetivo cumprimento de nossas possibilidades mais Divinas.
Agora com maior capacidade, venho me convencendo do quão alucinado permaneci vivendo numa louca projeção mental (ofuscando sempre a melhor realidade), projeção esta embasada tão somente pelas minhas próprias carências, buscas, fadada ao fracasso existencial e desperdício de uma vitalidade que poderia ser infinitamente mais útil.
Até então me subjuguei demasiado, sucumbi a prazeres e vícios, também colhi toda sorte de acontecimentos frutos desta febre, por não ter até agora me dado a chance de perceber na passagem da minha vida, ela própria passando... sem complicações, simples e verdadeiramente feliz, porém até então inalcançável pelas minhas doenças d'alma, sem expectativas.
Cego entre cegos.
Mas basta. Vou contar de outra coisa, contar da postura prática e infalível da verdade por si só.
Seja o que for, além de nossa mente e todo o mundo que se criou a partir daí, existe uma realidade incomensurável, intocável, alavancada pela Natureza e para seu próprio e justo desfecho, para sua continuidade Universal.
Deste ponto, desta máxima de que tudo existe e nada existe ao mesmo tempo, as ações livres desta prisão coletiva, tendem a começar a ser guiadas por outras forças, frutos da nossa própria Racionalidade, que uma vez libertada desta hipnose coletiva, começa a dar os primeiros passos rumo a horizontes mais longos.
Mas confessada minha próxima intenção (de ficar cada vez mais louco ainda, rsrs...), encerro esta primeira introdução, ao que poderá a ser, quem sabe um dia, um esboço de alguma estória mais concreta e paupável, por enquanto... vou deixando a vida correr...
Evandro Gomes Batista
Um comentário:
Obrigado, mas o que acontece mais e sempre, diariamente, é outra coisa, é a repetição contínua (isto é pleonasmo?) desta parte do texto....
"Deste ponto, desta máxima de que tudo existe e nada existe ao mesmo tempo, as ações livres desta prisão coletiva, tendem a começar a ser guiadas por outras forças, frutos da nossa própria Racionalidade, que uma vez libertada desta hipnose coletiva, começa a dar os primeiros passos rumo a horizontes mais longos."
Tá aprendido.
tks.
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