quarta-feira, 31 de março de 2010

(reedição, porque? é que tá repetindo...graças a Deus!!!

SEGUNDA-FEIRA, 29 DE SETEMBRO DE 2008

Uma visão desmascarada da Realidade

Jacareí, 29 de setembro de 2008.

Aguma coisa sempre estará acontecendo no universo dos fatos. E o tempo todo esta "coisa" age, de forma incompreensivelmente harmônica, mas age.

Impossível antever suas ações, seus mais intrigados motivos. Mas pela natureza das coisas e tendências inevitáveis, vislumbramos certos horizontes possíveis, não chegando isto a ser um pecado mortal (talvez quase isto).

É meio óbvio, frise-se "meio óbvio" que o futuro se apresente como uma incógnita indecifrável. Mas acredito que algum controle, ou melhor, alguma percepção real pode ser possível, pois vinculada ao livre-arbítrio, exista em ação uma energia evolutiva, nos possibilitando atingir horizontes mais elevados, agindo com mais possibilidade do "Eu" (livre, sereno e capaz).

Falo daquelas situações em que nós sabemos que precisam se resolver um dia, da obviedade existente no íntimo de cada um, de que certas escolhas e ações perdem o sentido logo na medida que insistimos, forçamos, ao invés de reconhecer ali possíveis e frutíferas sementes de Vida e Verdade, seja em atitudes omissivas ou ativas que sabemos ser o único caminho.

Mas as vozes do Destino não se calam somente quando deixamos de reconhecer seus recados, porque embora a sussuros, age sem pressa, calmamente e sem alarde recolhe os restos que deixamos e reprocessam a si mesmas, em novos cânticos a serem cantados nesta imensa Roda Gigante alucinante de nascimentos e mortes.

Um dos caminhos para tal melhor conduta do destino, acredito iniciar-se na descoberta do que invariavelmente é efêmero e superficial, carnal e passageiro. Tal possibilidade pode consistir em si a premissa primeira para efetivo cumprimento de nossas possibilidades mais Divinas.

Agora com maior capacidade, venho me convencendo do quão alucinado permaneci vivendo numa louca projeção mental (ofuscando sempre a melhor realidade), projeção esta embasada tão somente pelas minhas próprias carências, buscas, fadada ao fracasso existencial e desperdício de uma vitalidade que poderia ser infinitamente mais útil.

Até então me subjuguei demasiado, sucumbi a prazeres e vícios, também colhi toda sorte de acontecimentos frutos desta febre, por não ter até agora me dado a chance de perceber na passagem da minha vida, ela própria passando... sem complicações, simples e verdadeiramente feliz, porém até então inalcançável pelas minhas doenças d'alma, sem expectativas.

Cego entre cegos.

Mas basta. Vou contar de outra coisa, contar da postura prática e infalível da verdade por si só.

Seja o que for, além de nossa mente e todo o mundo que se criou a partir daí, existe uma realidade incomensurável, intocável, alavancada pela Natureza e para seu próprio e justo desfecho, para sua continuidade Universal.

Deste ponto, desta máxima de que tudo existe e nada existe ao mesmo tempo, as ações livres desta prisão coletiva, tendem a começar a ser guiadas por outras forças, frutos da nossa própria Racionalidade, que uma vez libertada desta hipnose coletiva, começa a dar os primeiros passos rumo a horizontes mais longos.

Mas confessada minha próxima intenção (de ficar cada vez mais louco ainda, rsrs...), encerro esta primeira introdução, ao que poderá a ser, quem sabe um dia, um esboço de alguma estória mais concreta e paupável, por enquanto... vou deixando a vida correr...


Evandro Gomes Batista

quarta-feira, 17 de março de 2010

A VERDADE E A MENTIRA - de Sebastião Antônio Baracho

Neste mundo hodierno, a Verdade está sendo relegada a planos rastejantes e, se desgastando pelos caminhos tortuosos e pavimentados pela lama da Mentira abjeta e ofuscante de benesses defectos, o que, mais onera os interessados, do que, lhes proporcionam vantagens reais.

Os caminhos da Mentira são alamedas suntuosas de brilhos convidativos e alastrantes.

Gota a gota, a Verdade se mescla nos percalços da Mentira maldosa sem, no entanto, nada Dela assimilar, apenas, esperando o ressurgir do acúmulo de suas gotas! Ainda espalhadas no jorrar da Mentira, intensa e suntuosamente oferecida, aos pusilânimes e incautos.

A Mentira é avalista voluntária de toda a falsidade ao seu derredor, enquanto a verdade, ainda em gotejo fica, temporariamente, sufocada.

Ambas, ficam nos meandros da Vida, mescladas ao Ser que as aglutina, sendo, portanto, a Mentira aceita e a Verdade... Omitida!

Com a aparência vã sobrepondo e dominando o cerne da humanidade descrente de valores morais, a mentira em combate diuturno vem, momentaneamente, vencendo a verdade pura e cristalina, destarte, ainda opaca.

O egoísmo e o orgulho, agregados aos Seres humanos venais, faz da mentira a sua guia e, da Verdade, um seguidor escravo do que a Mentira lhe revela nos seus ouvidos de imprevidente.

A Calúnia acompanha a Mentira, coligada com a difamação, massacrando a honra e, deixando-a em nichos, todavia, ao lado da Verdade latente, medrando nos rodas-pé dos indivíduos, porém, trazendo com Elas a força do Bem, no momento, esquecido!

Nem Jesus, filho do Deus vivo! Escapou da Mentira e, apesar de trazer com Ele a Verdade insofismável e pura aos jorros e borbotões, pela união das suas gotas, acabou no Calvário, por vontade própria, comprovando que devemos ir ao máximo do sacrifício para a união de um colar imaginário de todas as “gotas da Verdade” que tenhamos no nosso âmago, não importando que Elas estejam sendo forçadas e pisoteadas pela Mentira.

Se o Ser humano conseguir vencer a Mentira com a sua Verdade límpida, à espera Dele está o Paraíso, onde, não ocorrerá a miscigenação, pois, Lá! A Verdade é um oceano de pureza e, a Mentira não o envolverá por ser uma vil defecção desencapada e propelida em direção do Abismo, pelo nosso Salvador e Guardião do Bem sem a junção do Mal, o doce... Jesus!