quinta-feira, 17 de março de 2011

O tempo???

 “E não é o tempo, exatamente como o amor, indivisível e insondável?

Se, todavia, deveis dividir o tempo em estações, que cada estação envolva todas as outras estações,

E que vosso presente abrace o passado com nostalgia e o futuro com ânsia e carinho.”

Khalil Gibran (1883-1931)

E o tempo...

...  passou, exatos cinco meses, sem um “a” ou  uma vírgula sequer a alimentar este blog.

E agora, depois desta temporada, das minhas “férias da vida” como costumo dizer...  e como previsto, estou, aliás, agora... ESTAMOS, em vias de retomar o INS-PIRADO.

Todavia,  sob uma nova ótica, na prática de novos conceitos, novas aspirações e novas parcerias...  uma verdadeira NEW AGE. 

Posso adiantar que o INS-PIRADO tomará ares de um projeto maior, e pelo que os astros indicam,  daqui a um mês, precisamente após 06 meses deste "retiro", será dado este novo pontapé.

"Hasta la vista".


Evandro



sábado, 16 de outubro de 2010

evandro36.wordpress.com


Não, não vou abandonar o ins-pirado, palco de tantas locupletações... jamais faria isto, é um arquivo vivo, que vira e mexe leio e releio, quem fui... como fui.... etc.

Mas, devido a falta de tempo (pois realmente esta saudosa rotina graças a Deus, toma tempo) prefiro por hora, dar avante na idéia projetada no "wordpress", até porque, demanda tão somente de fotos (coisa que gosto muito) e das opiniões registradas.

Mas vira e mexe, ei de escrever, inclusive sobre tal experiência "foto-blogástica", que aliás, somente vem corroborar uma fantástica DOutrina pré-existente.

Vamos a la plaia!!!

Sinceras Saudações,


Evandro

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O penúltimo e o último

Bem, se não começasse as escrever logo, o título teria que ser só "último", é que já é quase meia noite, exatamente 23:44 h.

Mas enfim, salvado o título pensado, entre tragos de gudan e goles de vinho, vou tentar transcrever, ao menos "para registro" as sensações vividas e quem sabe (o que já aviso, não será muito provável), alguma conclusão filosófica ou psicológica para as "coisas da vida".

Hoje passei boas horas em cada cômodo desta casa, deixei virem todas as emoções e sensações.. chorei... por tristezas e alegrias, tudo veio, tudo... e tudo foi devidamente reverenciado, revisto e depois repousaram em paz.

Agora fico mais na sala, rs... virou nestes últimos 03 dias, bem mais que um "cercadinho", foi uma fortaleza para convicções e certezas, inclusive das dúvidas, rs. Mas enfim, foram dias produtivos, em todos os aspectos.

Revi pessoas queridas nestas duas últimas semanas e entre um almoço e um jantar... muitos ajustes foram feitos, energias amenizadas ou no mínimo, houve muita boa vontade para isto.

Mas voltando à casa, meu antigo lar. Amanhã (ou daqui a cinco minutos) estarei no meu último dia por estas paragens. Prescreveu toda possibilidade de continuar "freado" na vida, em detrimento de lutas que muitas vezes nem eram minhas (ao menos diretamente), e esta libertação física vem bem a calhar... pois não darei férias ao meu corpo somente, mas também à alma.

E esta semana de estagia nostalgia, nesta casa desmontada... serviu como a prévia miniminista do que será esta experiência nova, que inicio em minha jornada. Pois envolve muita solidão, mas muito encontro de si mesmo, sem qualquer influência... a não ser si próprio.

Sabe o que é engraçado e me deixa deveras ansioso, é que eu sei quem eu vou encontrar lá, ainda que demore alguns dias... , mas quem me espera, sorri muito, tem um coração acariciado e cuidado, uma visão mais ampla da vida... sabe enxergar melhor seu terreno firme, cuida de si em primeiro lugar, sabe com respeito de sua "Eternidade".

Esta pessoa, cujo nome começa com "E" e termina com "vandro"... já é meu conhecido de longas datas... ficou fora para aprender um pouco mais, e tá voltando... sinto isto, muito forte aliás.

Mas voltando a mim, eis que chegou... a oito minutos aliás, o ÚLTIMO dia!!!!

Ahhh... este dia tão especial, quantas saudades sentirei, embora poucas hei de deixar. Acontece que saudade mora no coração, e o meu não é melhor do que o de ninguém, ele só é demasiado de teimoso, isto sim...

Àqueles da "terrinha", que até chegaram a se acostumar com cheiro do gudan (embora nem todos)... saibam que fará falta a boa esquina do "fumódromo", palco fértil para várias coisas em minha vida, assim como os cafés na Auxiliadora, os almoços no restaurante Chinês ali perto (que serve um peixe maravilhoso..., fora o lombinho...), as pizzas do Gordo, enfim.... tantas e tantos encontros e desencontros que excedeu, e como sempre repeti, todo excesso é demoníaco, rsrs.

A todos que aqui conviveram, seja pelo tempo que foi, desculpe os desgostos causados, em conversas polêmicas, ou pela visão muitas vezes utópica das coisas... minha velhice e descrença, sei lá, qualquer coisa que os desagradou, que esperavam outra atitude, me desculpem mesmo, vocês sempre moraram no meu coração (e mesmo que ele não fosse teimoso, rs).

Não é o último post, mas é o último que escrevo.

O próximo... vou deixar pro meu saudoso amigo, que há de me encontrar, seja onde for.... e ali, por procuração espiritual passará a assumir não só o blog, mas minha vida.

Que os copos derrubados na mesa, doravante, sejam uma boa lembrança deste desastrado... que por certo vem resgatando alguma grande "evandrada" da vida, pois não será fácil deixar de executar tais "façanhas" (como aquela ímpar no aniversário do Emerson, kkk...) sem vossos testemunhos.

Aiai.. tanta coisa pra falar... mas a emoção começa a agir tão automaticamente, que para ser coeso, voltarei daqui a pouquinho. (agora são 00:23)

Bem, acho que tá bom assim... sem muitas delongas, afinal nada que eu escreva será estranho para os que me conheceram, talvez somente esta nova era que se inicia, pois pra mim não deixa de ser uma incógnita, pois depois de tantos anos nesta cidade, que acolheu meu filho, onde cresci pessoal e profissionalmente, e pude gozar um bom resto de minha juventude... eis-me doravante despido disto tudo.


SAWABONA !!!

Evandro

PS.:

Mas para justo desfecho desta fase, enriqueço meu blog com as palavras de Gibran:



"DESPEDIDAS

...

Breves foram os meus dias entre vós, e ainda mais breves as palavras que

preferi.

Mas se acaso a minha voz desaparecer dos vossos ouvidos e o meu amor se

desvanecer na vossa memória, então eu voltarei.

E com um coração mais rico e a boca mais virada para o espírito eu falarei.

Sim, eu voltarei com a maré, e, embora a morte me possa esconder e o grande silêncio envolver-me, na mesma procurarei a vossa compreensão.

E não será em vão essa procura.

Se aquilo que eu disse é verdade, essa verdade revelar-se-à claramente e em palavras mais perceptiveis para o vosso pensamento.

Vou com o vento, povo de Orfalés, mas não vou no vazio, e se este dia não é o preenchimento dos vossos desejos e do meu amor, então deixai que seja uma promessa para outro dia.

As necessidades do homem mudam, mas não o seu amor, nem o desejo de que o seu amor satisfaça as suas necessidades.

Ficai a saber que, do grande silêncio, eu voltarei.

A neblina que se desvanece de madrugada, deixando o orvalho nos campos, erguer-se-à e juntar-se-à numa nuvem que caíra como chuva.

E eu tenho sido como a neblina.

A vida, e tudo o que vive, é concebido no nevoeiro e não no cristalino.

E quem sabe que o cristalino não é senão o nevoeiro em decadência?

É isto que eu gostaria que recordasseis quando vos lembrardes de mim.

Que aquilo que parece mais fraco e débil em vós é o mais forte e mais determinado.

Não foi a vossa respiração que erigiu e fortaleceu a estrutura dos vossos ossos?

...

Adeus, povo de Orfalés.

Este dia chegou ao fim.

Fecha-se sobre nós como o nenúfar sobre o seu próprio amanhã.

Aquilo que nos foi dado aqui, conservaremos, e se não for suficiente, então teremos de nos juntar novamente e estender as mãos ao doador.

Não vos esqueçais que voltarei para junto de vós.

Um pouco de tempo e juntarei espuma e pó para outro corpo.

Um pouco de tempo, um momento de descanso sobre o vento e outra mulher me trará dentro de si.

Adeus a vós e à juventude que passei convosco. Foi só ontem que nos encontrámos num sonho.

Cantástes para mim na minha solidão, e dos vossos desejos construí uma torre no céu.

Mas agora o nosso sono voou e o nosso sonho chegou ao fim e já não é aurora.

O meio dia está sobre nós e o nosso meio despertar tornou-se pleno dia e devemos separar-nos.

Se no crepúsculo da memória nos encontrarmos mais uma vez, voltaremos a

falar e cantareis para mim uma canção mais profunda.

E se as nossas mãos se voltarem a tocar noutro sonho, construiremos outra

torre no céu.” (O Profeta)

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

El Amor

Estava ouvindo tango, e a forte letra desta música me chamou a atenção, não pude deixar de postar, rs...

A música igualmente é linda, um tanto pesada e triste, como certos casos do chamado amor. Enfim como diria o poeta:


"Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor."



El amor
(Yolandita Monge)

El amor es un rayo de luz indirecta
una gotya de paz, una fe que despierta,
un sumbido en el aira,un punto en la niebla
un perfil,una sombra,una pausa,una espera.

El amor e sun suave rumor que se acerca
un timbre a lo lejos,una brisa ligera,una voz en la calma,
un aroma de menta,un despues,un quizas,una vez,una meta.

El amor va brotando entre el aire y el suelo,
y se palpa y se siente y hay quien pueda verlo
y hace que te despiertes y pienses en el
y te llama despacio rozando tu piel.

El amor te hipnotiza,te hace soñar
y sueñas y cedes y te dejas llevar
y te mueve por dentro y te hace ser mas
y te empuja y te puede y te lleva detras.

Y de pronto te alza,te lanza,te quema
hace luz en tu alma,hace fuego en tus venas
y te hace gritar el sentir que te quemas
te disuelve,te evapora,te destruye,te crea.

Y te hace viajar en el filo del tiempo
remontando los siglos de mil universos
y te lleva a la gloria y te entrega a la tierra
y te mira y te ve y piensa y piensa.

Y de pronto el amor es la luz de una lama,
que se empieza a apagar y se va y se apaga
es la isla pequeña perdida en la niebla
una gota,un no se,una mancha una mueca

El amor va bajandop peldaño a peldaño
con las manos cerradas y el paso cansado
te pregunta quien eres para hacerte saber
que apenas te conoce que¿que quieres de el?

El amor te hace burla,se rie de ti
mientras tu sigues quieto,sin saber que decir
y deseas seguirle y decirle que no
que se quede que vuelva que cometa un error

Y el amor desbarata tus grandes ideas,
te destroza te rompe te parte te quiebra
y te hace ese que tu no quisieras
y te empuja a la nada y te deja hecho MIERDA.

Y te arroja las luces del ultimo infiermo
arrancandote el alma,pisandote elcuerpo
y ahogas de ancias de volver al a nada
y de pronto te ve y te ve y se apiada.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Observações

Mais uma noite, uma noite de bar, no mesmo bar propriamente dito, ... pra rever meus velhos amigos, e encontrei somente o grande Sr. Dr., que ainda me deixou desfrutar de sua companhia, e o bem-humorado Zé, grandes pessoas....

E eles foram embora.... mas a hora era curta ainda sabe?! Não tinha o peso ideal...

Os olhos, olhos incessantes buscavam, buscavam... e nada encontraram, a não ser a loucura alheia, servida a golpes duros, um inocente... “Tudo beleza?” desencadeia divagações, nulas, mas divagações.

...mas enfim, cansa mesmo é esta falta de eco, de alguém que vai de uma forma ou de outra dar uma substância, seu amor, naquela pitada de vida... e compartilhar no seu âmago, de um sabor Divino, de eco e ressonância.

... e uma gigantesca interrogação passa a acompanhar, do que foi, do que se sentiu afinal... pois tudo nunca foi tão claro, fiel e profundo, embora... agora..., tão escuro e estranho, "posso pensar que foi tudo sonho" ?!

Daí fica assim, meio difícil, meio desafiador.... e a cada tempo, um Universo se abre, para mostrar as possibilidades pessoais, e tudo se engrandece, e embora só, vibra algo salutar, mais Vida, mais esperança, no desconhecido (pois do que conhecia... desconheço).

Mas é um discurso, sem repeteco, pode existir até um vácuo, uma vírgula talvez, mas encerra aí sua trajetória, sempre assim...


...sem eco.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Náufrago


Neste último sábado, depois que meu filhote (infelizmente) voltou pra casa da mãe, por conta de um aniversário no prédio deles, estava eu solitário, como sempre, e já sem vistas para continuar lendo, afinal tenho estado numa maratona literária que está me deixando até vesgo (semana passada foram 04), achei por bem procurar distração frente à televisão... só pra variar.

Canal pra lá, canal pra cá.... e paro bem na parte final de um filme que já até vi várias vezes, mas que diante de tanta locupletação mental a borbulhar o ser, resolvi revê-lo pela enésima vez, mas foi como se fosse pela primeira visto aquele desfecho de filme. Tratava-se do "Náufrago", interpretado por Tom Hanks.

Antes de chegar na mensagem agora percebida, passo a um breve relato a partir do ponto em que passei a assistir: Chuck Noland (Tom Hanks), acabado de ter sido resgatado, estava numa sala privada do aeroporto, aguardando ansiosamente pela mulher da sua vida, sua noiva, cuja lembrança foi praticamente o lhe deu forças para se manter vivo.

Ocorre todavia, que quem entra é um homem, seu ex-dentista e atual marido da Kelli e pai de uma menininha de poucos anos (talvez 02 ou 03) que ele teve com a respectiva esposa, então ele inicia um verdadeiro monólogo, informando o desconforto por ser ele a dar a notícia, que ela achou que ele estivesse morto, e blábláblá.....

Noland não fala uma palavra sequer, permanece estático, sem demonstrar qualquer sentimento. O homem se despede, pedindo que ele dê um tempo antes de falar com a Kelli, pois esta estava bem abalada com a novidade do resgate. Ao olhar pela janela, ele (Noland) ve que sua então Ex-noiva tinha ido até o estacionamento, que chorava mas que não tivera coragem de entrar.

Então, ainda naquele dia, os amigos do náufrago dão uma festa de boas-vindas, e ele sempre muito pacífico, sem esboçar grande alegria, ou qualquer tristeza.

Durante a noite, que chovia, ele chama um taxi e vai até a casa da ex-noiva, que com insônia ve o taxi se aproximando e desce para abrir a porta da casa, ela lhe passa uma toalha e falam sobre banalidades (como time de futebol), mas um clima muito estranho é percebido (o que é bem óbvio, rs).

Então entre conversas, ela o leva à garagem e mostra-lhe para sua surpresa o carro, o mesmo carro que ele tanto gostava (uma gran cheroke, linda mesmo por sinal) entrega-lhe as chaves e diz que é dele... na despedida, inevitavelmente se beijam, e ela proclama seu verdadeiro amor, reconhece nele o homem da vida dela, entre lágrimas e suspiros.

Mas após o beijo, e reconhecendo que ali não era o seu lugar, se despede e vai embora. Ela, emocionada, sai na chuva gritando por seu nome, corre até a rua e justamente ele também, sem poder ouví-la tb. estava dando marcha-a-ré. A cena é linda, ele desce e os dois se abraçam e se beijam, frevorosamente. Ele a conduz até o carro, ambos entram e ali, após alguns segundos de silêncio, quando ele vai virar a chave para ligar o carro. ela o impede. ao que ele logo responde "Você tem que voltar pra sua família". Ela concorda e sai do carro, chorando...

Ele então parte para a casa de um amigo, e ali sentado diante de um ouvinte atento, ele passa a discorrer, mais ou menos nestes termos:

...quando cheguei naquela ilha, logo depois de um tempo, tinha certeza que jamais sairia de lá, que tinha perdido tudo, que nunca mais retornaria, que meu grande amor estaria perdido para sempre. Tentei me matar, pois nos meus cálculos, invariavelmente isto aconteceria, mais cedo ou mais tarde, fosse por um ferimento ou doença, mas sem recursos... era inevitável. Resolvi então dar cabo de minha vida para evitar maiores sofrimentos, escolhi no alto de uma rocha uma árvore, para poder enforcar-me, porém, antes de colocar meu próprio pescoço, fiz um teste para ver se a árvore suportaria meu peso, não suportou e árvore espatifou-se lá embaixo. Daquele ponto em diante, percebi que não tinha controle nenhum sobre minha própria vida, pois nem morrer como gostaria era possível. Mas que, diante disto, só restava uma coisa a fazer, manter-me vivo, respirar. simplesmente respirar.

Um dia, depois de muito tempo, a maré me trouxe uma vela (de barco tá!) e então através dela consegui sair de lá.

Então, hoje.. novamente percebo que perdi a Kelli para sempre, mas agora já sei o que fazer, a vida me ensinou, vou continuar respirando, manter-me vivo... pois nunca sabemos o que a maré vai nos trazer...

Estas são praticamente as minhas palavras, mas idéia central, podem ter certeza é esta, este é o ensinamento e tudo que ele diz. Ele não chorava ou se lamentava, ele parecia estar feliz com aquele insite, e contava até mesmo com certa empolgação ao amigo que lhe escutava.

No dia seguinte, ele viaja para entregar uma das correspondências do FedEx, e para diante de uma encruzilhada, a decidir qual o caminho seguir.... mas deixando uma mensagem subliminar em sua experessão de felicidade e harmonia.... não importa o que fosse escolher, seria o melhor caminho, e ele estava livre de suas próprias amarras.

Valeu a pena ter visto o finalzinho do filme, pois mesmo sem o "Wilson" (que tem uma ótima atuação aliás, hehe... muito expressivo), existe uma beleza muito grande no personagem que encontra ao final sua própria transcendência, sua libertação, aceitação e fé na conduta de sua vida, pois basta continuar respirando.... me fez lembrar a paciência dos antigos monges do deserto, que encontram em si, o Universo hereditário, e no silêncio... sua melhor fala.

Bem, preciso ir embora... cuidar das minhas galinhas e codornas (difícil vai ser achar ração este horário, rs).

E como sempre disse, se ainda estamos vivos gente, ainda temos alguma chance, basta deixar de olhar para o próprio umbigo, erguermos as cabeças e nos compreendermos filhos do Sol, filhos de Deus, na Magnitude que esta descendência encerra por si só, trilhando caminhos sem ego, sem vaidade e disputa.

Foi isto que a personagem aprendeu, aprendeu a ter paz. Sem ego, sem apego, sem disputa, sem vaidade...

Sigamos Seu exemplo, e sejamos um bom exemplo, para nossos próprios filhos, de paz, sem mágoas, ou máculas a manchar a leveza de nossa Essência, muitas vezes esquecida, mas que pode ser exercitada, basta abrandar o coração e enxergar o amor.

E olhem só como este filme rendeu comentários no campo da psicologia, filosofia, sociologia e até mesmo teologia... e para aqueles que ainda "perdem" tempo para tentar galgar passos mais longos na esfera evolutiva e buscam verdadeira Consciência dos "porquês da vida", segue um link realmente esclarecedor, de algumas mensagens implícitas no Naufrágo:

http://e-revista.unioeste.br/index.php/espacoplural/article/download/1439/1169

Saudações e até breve.

Cuidem de suas almas!!!


Evandro


quarta-feira, 7 de abril de 2010

07


Malgrado minhas particularidades com o número 07 e especialmente com o dia 07... (de abril então, vixe!), não poderia deixar passar em branco, toda a relevância, desde pessoal, científica e mitológicas atribuídas ao 07.

No dizer de Pitágoras, é o símbolo-gráfico Sagrado e Perfeito de qualquer manifestação do Divino, assim na Terra como no Cosmos (e curioso que tal definição encontra eco na doutrina Teosófica, Cristã, Budista, Racional e etc.):

Assim temos alguns exemplos desta expansão numérica singular, vejamos:

os 07 dias da criação do mundo;

os 07 Raios da Luz Sem Fim;

o "Céu";

os 07 Arcanjos do Trono de Deus;

os 07 degraus da escada de Jacob referidos na Bíblia que representam os 07 Planetas Sagrados com Aura astro-etérea da ascenção astrológica por onde temos que passar até chegar à Perfeição...

Na terra, temos:

as 07 cores do arco-íris;

os 07 dias da semana;

as 07 notas musicais;

as 07 artes;

os 07 'chakras' do corpo humano;

os 07 grupos de vértebras;

os 07 orifícios no crânio;

as 07 virtudes humanas;

os 07 pecados capitais;

os 07 anos de idade para cada fase da mudança de personalidade; e etc.

Enfim, se estivermos atentos, veremos que tudo se processa no Universo dentro dum ritmo Septenário.

Pois bem, 07 também são as chamadas "Sete Estâncias do Livro Secreto de Dzyan" (http://www.levir.com.br/teosofia133.php) sintetizados no trabalho magnânimo e singular da "escritora" Helena P. Blavatsky, volume I "Cosmogênese", da sua obra "A Doutrina Secreta", e que em minha homicida síntese, pode-se dizer... que prescreve os 07 passos do Universo... ou melhor, o passo antes do primeiro passo, do antes do "nada" até toda a criação e sua finalidade, oculta.


Enfim, fica aqui a lembrança e referência ao número, sei que sem qualquer esclarecimento (afinal, não viverei o suficiente para chegar perto de entender verdadeiramente isto), mas que fique antes como um anzol para fisgar a alma mais curiosa, do quanto místico e eterna é a estrutura (e até mesmo matemática) dos planos do Arquiteto Universal...

...pois ainda que de cabeça pra baixo, o "7" merece suas considerações, do contrário... este texto não existiria, outros tantos também não... nada teria ocorrido ou mudado; e transformações profundas e sentidas não seriam consolidadas. E também porque no 07 o amor se fez, e no 07 ele jaz.


T H E E N D


...e não sei porque cargas d'água, pois sem relação qualquer com o 07, mas talvez por relembrar neste exato instante, meu saudoso e honroso pai, que em todos os seus livros (e eram muitos) sempre transcrevia na primeira página, um aforismo de Goethe... e também por estar este texto abaixo transcrito, contido nos comentários da Helena B., findo mais um humilde devaneio, com esta rica acepção do que se pode dizer, uma das mais elevadas ambições humanas, trabalhar o Deus em si mesmo, elaborando sua codificação, para visualizá-Lo da forma que nós próprios o tecemos, aproximando-nos de nós mesmos:


"Assim no estrepitante tear do Tempo eu trabalho

Tecendo para Deus a veste com que o hás de ver."

(Goethe)